Esta semana estive no famoso Hospital Português, aqui em Recife, PE. Fui acometido por uma virose, aliás esta história é bem interessante, permitam-me contá-la do começo. Depois de 4 meses inteiros trabalhando dias e noites para deixar tudo certo no trabalho (é proibido falar de trabalho neste blog, mas tive que fazer este comentário para poder contar a história do começo), voltei a minha vida normal. E correr é uma das coisas normas que costumo fazer. Bom, fui a Jaqueira, de bicicleta (outra coisa normal que tenho feito muito) e chegando lá, começou a chover. Tudo bem, juntei-me ao meu grupo de corrida e começamos o treino, na segunda volta, pisei em falso e torci o joelho. Todo molhado e com o joelho torcido, voltei para casa, de bicicleta. Dois dias depois começaram os sintomas: corisa, tosse e um pouquinho de febre. Na terça feira a febre aumentou (40 graus) e tive que ir ao hospital. Escolhi a emergência do Hospital Português porque já tinha ido lá outras vezes com minha esposa (quando ela esteve doente) e não tínhamos tido problemas (talvez por ser de madrugada, mas desta vez era 3 horas da tarde). Só para resumir, o meu tempo útil de atendimento foi de 30 min (tempo de tomar os medicamentos) porém fiquei 4 horas na emergência, ou seja, 3 horas e meia só de tempo de espera. Ao sair, fui pagar o estacionamento, porém eles só aceitam dinheiro ou cheque para pagamento o que eu não tinha. Ainda com febre e cansado fui procurar um banco do Brasil do lado de fora do hospital, após 20 minutos caminhando voltei triste e comecei a contar minha história a menina do caixa. Aí entra o homem de bem... um homem que estava atrás de mim perguntou o que estava acontecendo e prontamente se prestou a pagar o meu estacionamento. Não me deu telefone, não me disse seu nome e muito menos o número da sua conta. Simplesmente ajudou... um verdadeiro homem de bem.
Resolvi escever este post apenas para agradecer, a Deus por ter colocado este homem na minha frente neste momento difícil e, é claro, a ele por ter sido tão generoso com uma pessoa que ele nunca viu, e certamente nunca mais verá. Obrigado!