Meu pai começou a escrever poesia ainda quando muito jovem, o próprio nome dos filhos já foi uma poesia: Ricardo Alexandre, Rômulo Aníbal e Rainner Arthur. De verdade, e sem legislar em benefício próprio, conheço poucas pessoas com nomes tão bonitos e com uma sonoridade tão perfeita quanto o meu e dos meus irmãos, talvez tenha sido por isso que meu nome só foi escolhido após 5 meses depois de eu ter nascido, pelo menos assim me contaram. O nome da minha irmã foge um pouco essa regra, Lúcia Valéria, seu nome tem uma história menos poética mas também muito tocante.
Mas deixando os nomes de lado e voltando a poesia, a mais antiga que tenho datada em mãos é de 1967 mas sei que ele já escrevia poesias antes disso, pelos mais diversos motivos e nos mais diversos momentos. Colocarei as poesias sem qualquer critério cronológico ou de qualquer outro tipo, talvez algumas contenham palavras que não são mais usuais, porém irei mantê-las respeitando em alguns momentos a grafia da época. Espero que as apreciem assim como aprecio e que dessa forma meu pai seja eternizado também por esse feito.
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