Quando pelas escarpas da colina
Corre a sombra da noite lentamente
E lá no topo o sino da capela
Mistura seu som aos tons do sol poente,
E os pássaros se aninham nas ramagens
Sussurrando baixinho os seus amores
Também a onda se arrasta pela praia
Chamando pra o descanso os pescadores
Sentado no aconchego da varanda
Eu procuro nas nuvens que se foram
As sombras que povoam o meu passado
Nas lágrimas que só os poetas choram
Desliza o teu retrato pela face
Do canto que jamais será cantado
Nenhum comentário:
Postar um comentário