Recife

Recife
Recife. Foto Rainner Arthur

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eu Mato

Não se preocupem, não estou fazendo nenhum tipo de confissão, trata-se apenas do título de mais um livro que acabei de ler. Este é o livro de estréia do escritor italiano Giorgio Faletti, a estória é super interessante e empolgante (aqui tenho que abrir um grande parênteses: soube outro dia que a palavra estória não é mais usual, inclusive o próprio Aurélio não a recomenda mais, e pelo que falaram, isso já faz um bom tempo. Para quem não é da minha geração e não faz ideia sobre o que eu falo segue uma explicação... Antes existiam duas palavras, a saber: história, a qual trata dos fatos históricos e portanto verídicos e que aconteceram em um dado momento no passado e a outra, estória que trata de uma ficção, ou seja, algo que você cria e escreve, um conto. Para quem quer saber um pouco mais sobre este tema recomendo ler a explicação do Sérgio Rodrigues no link Historia x estoria: um conflito histórico).
Bom, voltando ao nosso livro, tudo acontece em Monte Carlo, no principado de Mônaco, com todo o glamour que este estado merece ser tratado. Um serial killer inicia uma série de assassinatos de forma fria e macabra, sendo todos os seus homicídios anunciados na rádio local, sempre terminando pela frase: eu mato. A foto ao lado serve apenas para retratar o local do primeiro assassinato: A marina de Mônaco. Tudo é passado de forma muito descritiva e com muito suspense, de modo que você consegue viver os fatos do começo ao fim do livro. E para desvendar tudo isso, não poderia faltar um agente do FBI, Frank Ottobre, que estava em Monte Carlo por outros motivos e terminou sendo convidado a participar do processo investigativo, aliás, comandar todo o processo. E é claro que também não poderia faltar um dose de romance nesse thriller. A identidade do assassino é revelada antes do final do livro, mas toda a trama para a sua captura continua de forma muito emocionante e só acontece no último capítulo. Não deixem de ler, é fantástico.

Um comentário:

  1. Grande Rainner! Estava lembrando do seu Blog esses dias e percebi que nunca postei um comentário.. acho... o que é uma pena, já que é o meio de você saber se está "sendo lido" (essa expressão implica que você é um livro?)! A nossa língua portuguesa é realmente interessante e sinto que tenho (temos) tanto para aprender. Nesse seu "post" (taí um assunto polêmico para você escrever: "A influência de línguas estrangeiras"), eu me surpreendi com a "História" de "estória"! E vi que você, no final, e apesar na recomendação do Aurélio, se deu a liberdade de usar a forma "estória". Pessoalmente, concordo com o Prof. Sergio Rodrigues: "a história, bem espremida, é cheia de “estórias”"! Provavelmente vou brincar com as duas formas até provocar a reação de alguém! ;-) Ah! Sobre o seu livro: Você "me matou" de curiosidade e vontade de "lê-lo" (tá certo isso?). Adoro livros de mistério e suspense! Valeu!

    ResponderExcluir